Vitinha revela o ponto de viragem para o sucesso no Paris Saint-Germain

Vitinha tem sido um dos grandes destaques do Paris Saint-Germain nos últimos tempos, sendo um dos pêndulos da equipa orientada pelo espanhol Luis Enrique. Em entrevista que foi concedida, esta quarta-feira, à estação de rádio francesa Ici, o médio português refere que a chegada do ex-Barcelona à capital francesa foi fundamental para o seu sucesso.

 

"Acho que foi um ponto de viragem na minha vida aqui, no PSG. Ele levou-me a outro nível. Um nível que, na altura, eu não pensava ser capaz de atingir. Eu tinha pouca confiança, não me sentia bem naquele momento, tentava sempre dar o meu melhor, mas não estava bem. Ele ajudou-me muito. Comecei bem o ano com ele, mesmo que ele não me conhecesse muito como jogador. Mas depois mostrei bem do que era capaz, ele gostou muito de mim e, aos poucos, ganhei confiança, ganhei importância na equipa, comecei a jogar", começou por dizer Vitinha.

"Até a minha reposicionamento em campo ganhou outra dimensão, eu também ganhei outra dimensão, sinto-me à vontade, nas melhores condições quando jogo sob as ordens de Luis Enrique e agradeço-lhe muito por isso. Já o disse muitas vezes, especialmente quando ganhámos a Liga dos Campeões, mas nunca é demasiado dizer obrigado, porque ele realmente me ajudou a atingir outro nível", prosseguiu.

O internacional por Portugal revelou ainda os segredos para a boa forma, apontado a escolha de um chef de cozinha particular e o descanso como medidas fundamentais.

"Tento fazer as coisas que todos os profissionais têm à disposição no centro de treino. Tento sempre fazer recuperação, banho frio, crioterapia, botas de recuperação, talassoterapia. Há muitas coisas que se podem fazer e que não custam nada. É feito para nos sentirmos bem durante os jogos, para podermos ter um bom desempenho, é do nosso interesse. Tento dormir bem em casa à noite. Pessoalmente, tenho um fisioterapeuta e um chef de cozinha em casa. O meu chef, por exemplo, está em coordenação direta com o nutricionista do clube. São pequenas coisas que fazem a diferença no final, porque é a junção de tudo isso. Nunca se está a salvo de se lesionar ou ficar cansado, mas quando faz tudo isso, mesmo na tua cabeça, estás bem, estás mais disponível", prosseguiu.

Vitinha não esqueceu ainda o passado ao serviço do FC Porto, onde se formou, e de onde saiu para o PSG em 2022.

"Tive uma boa formação no FC Porto. Desde pequenos, tentam incutir-nos uma certa mentalidade, rigor, uma forma de trabalhar. E isso mantém-se quando se torna profissional. É o mínimo que se deve ter. Sempre tive isso em mim, mesmo no Wolverhampton, quando as coisas não estavam a correr muito bem, quando o futebol não estava a correr muito bem, essa mentalidade é o mínimo que se deve ter. Eu obriguei-me a fazê-lo o tempo todo. Depois, a minha chegada ao PSG foi diferente do FC Porto, que é um grande clube, o PSG também é, mas com mais oportunidades de ganhar um troféu como a Liga dos Campeões, de ser mais reconhecido internacionalmente. Seja no meu primeiro ano no PSG (em 2022), com todos os grandes jogadores, ou mesmo no Wolverhampton, aprendi em muitos aspetos a ser ainda mais sólido e a produzir as temporadas que fiz nos últimos anos", vincou o ex-FC Porto, que analisou o facto de ter ficado na terceira posição na Bola de Ouro.

"Ficar em terceiro lugar na Bola de Ouro é ótimo, é um sonho. Mas isso também traz responsabilidades, é preciso tentar manter esse nível. Sei que é difícil, que não é fácil ter um bom desempenho todos os anos, há muita concorrência, uma competitividade enorme. Vou fazer tudo para me manter nesse nível. Estou no lugar perfeito para conseguir isso, o PSG, o atual campeão europeu. Vou tentar fazer a mesma época e, se possível, ainda melhor", terminou o internacional protuguês.

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